
Sempre fui com o meu pai e dessa vez não será diferente.
O programa é relativamente cansativo. A boa é dormir em Penedo e acordar por volta das 6h da manhã. Como sempre fui no inverno, pois o céu é o mais bonito, o frio é intenso. Em Penedo chega a fazer pela manha 6º.
De Penedo seguimos de carro em direção ao Parque Nacional, que leva uns 45 min até a base da serra numa estrada digna de Road Movie. Imagine aquela névoa subindo pela manhã em campos, vales e na sua frente uma montanha gigantesca.
Chegando na base começamos a subir a serra e o frio fica cada vez mais intenso. A estrada até um determinado ponto é ótima, pois ainda é uma rodovia em direção à Minas Gerais. Chega-se inclusive no trevo divisório entre SP - RJ - MG. Aí já são 2.500 metros de altura. Dali para frente é "pau-dentro", já dentro do Parque sobe-se mais 1:30 de paisagens absurdas até chegar de fato na entrada na reserva do Pico das Agulhas Negras. Deixa-se o carro em um determinado lugar e começamos a andar. Anda-se muito, afinal estamos alí para isso. Existem algumas atrações do Pico, uma delas é o próprio cume do Pico, mas é preciso Guia. No caso sempre vamos para as Prateleiras, que é uma formação rochosa que coloca você de frente para um penhasco, sem comentários. Uma vista muito difícil de falar. Toda essa travessia sob a vegetação lunar e rios congelados dura cerca de 5 a 7 horas no total. Indo e voltando, com calma, comendo e tirando fotos.
É um programa super tranquilo, sempre respeitando os limites, a natureza e também avaliando as condições metereológicas, é 100% seguro.
Na volta, exaustos, descemos para Penedo, tomamos um bom vinho com lareira e apagamos.
Estar de frente para natureza grandiosa, forte e colossal nos coloca no nosso devido lugar. No silêncio do vento frio é possível escutar a voz da natureza. E é exatamente disso que eu preciso!
Em breve, fotos!.
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