quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ferreira Gullar ia gostar dessa.....

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Rodrigo Y Gabriela

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Ok. Escutei falar que Stairway To Heaven eh uma das musicas mais tocadas em lojas de musicas, de tanto cliche que se tornou em rodas de violao. Mas escutei falar tambem pela critica que nunca esta versao valeu tanto a pena ser escutada milhoes de vezes.
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Rodrigo y Gabriela, uma dupla de mexicanos, vindos de referencia que vao do heavy metal ao flamenco foi uma grata surpresa para mim quando comprei o disco pela capa na FNAC de Paris. Fui saber depois que a dupla eh reverenciada em toda Europa e fazia tanto sucesso que eu nao esperava. O disco eh sensacional! ..... e so sao dois violoes e nada mais.

Wisdom is the key

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Na histeria do novo e do consumo, escutar aqueles que passaram por momentos mais turbulentos que os nossos deixa de ser uma questao necessidade, mas de sabedoria.



Wisdom - Introduction from SLNSW on Vimeo.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Estranho Planeta Terra VII

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sábado, 25 de abril de 2009

Fat Bottom Girls

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Muito rock n roll essa foto!

Vik no Masp

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Finalmente chegou a Sao Paulo/MASP a exposicao de Vik Muniz. Imperdivel.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Maceo Parker & Fred Wesley

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Fred Wesley eh se nao um dos maiores trambonistas quando falamos do soul, funk e do RnB. Fred Wesley eh o nome da fera. Baixa ae.
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Poster Bacana

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Joao Brasil e o ciclo da musica popular

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Nao sou nenhum especialista em musicologia, nem tenho tamanho gabarito para dizer do que se trata da evolucao da musica popular brasileira. Mas observar e refletir sobre certos ciclos que envolvem muito mais que a musica em particular, eh uma forma de entender o comportamento cultural brasileiro.
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Joao Brasil vem com seu novo experimento numa homenagem ao movimento Tropicalista, chamado Baile Parangole. No seu discurso, aplicado na sua criacao, esta o cerne de uma questao social. Nao eh uma nova essa colocacao, mas nos parece que chegamos em um novo ciclo. O ator? A Banda Calypso.
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O ponto colocado, e defendido, esta na valorizacao do que existe de mais popular, sem elitizar o termo, e colocar no mesmo grau de importancia do que consideram de alta cultura. Joao Brasil esta correto em dizer que existe preconceito com a Banda Calypso, quando no recente show feito no Rio, nao tiverem sequer uma linha na imprensa. A Banda Calypso eh o maior fenomeno de vendas ha pelo menos 6 anos no Brasil, liderando cabeca a cabeca com o Calcinha Preta. O que isso representa?
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A bola levantada eh o limite ou o abismo, que existe entre as denominacoes existentes - baixa e alta cultura. Joao Brasil cutuca dizendo que a importancia de Chimbinha e Guinga estao no mesmo nivel de representacao cultural. E de fato estao. Mas nao se engane que a valorizacao eh gratuita. Esteticamente o brega representa parte do Brasil, e musicalmente a Calypso tem no seu DNA as raizes da musica da America Central. Engracado, pois o que estamos chamando de alta cultura, por exemplo, sao os complexos hamonicos do choro executados pelo Guinga. Logo o choro/samba que na historia da nossa musica, representou exatamente o que hoje, o genero brega, representa - uma autentica representacao popular nao valorizada. Apenas o cuidado: existe o ruim. existe o mal feito. Por isso o tema eh polemico.
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Sobre a questao de valorizacao sempre foi assim. O Lundu, a matriz do samba, so foi reconhecido nos saloes nobres da sociedade carioca quando foi sucesso em Portugal. Villa Lobos idem. A musica caipira idem. O samba idem. A bossa nova eh datada no show do Joao Gilberto em NY. Agora o funk idem. Isso so falando de musica. Existe um complexo de inferioridade da classe media/elite sobre a cultura do povo que desce rasgando a garganta do contragosto. Aquela coisa, o gosto nos serve de parametro sim, afinal voce nao precisa gostar da Banda Calypso so porque eh popular. O que na minha opiniao nao se deve, eh o olhar preconceituoso, de cultura menor. E os meios de comunicacao, voltados para a classe media tem sua parcela de culpa. Ou sera que a Revista Bravo colocaria na capa o fenomeno Calypso?
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Esse fenomeno do valor representativo apos o aval internacional nao eh somente mais um sintoma de uma classe media com as mesmas caracteristas de uma socidade do sec XVIII. Nao formada por razoes naturais e evolutivas, mas sim implantada. A consequencia? A nao identificacao direta com o povo e a necessidade de querer se espelhar em alguma outra e que nunca foi. Assim foi querendo ser Portuguesa, Francesa, Inglesa, Americana.... e eh ai que surge a odisseia pela tal identidade brasileira.
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Como diz Darcy Ribeiro, entres outros grandes da intelectualidade, a identidade brasileira ja existia e sempre existiu. Tao complexa e rica, por isso pouco compreendida. Tal a necessaria luta em diversas esferas do conhecimento, movimentos culturais numa guerra intelectual e secular para que essa identidade tivesse voz e reconhecida definitivamente. No fim, uma reflexao positiva....nao sei se por exotismo ou insistencia, as representacoes populares sao mais fortes que os formadores de opiniao. Minha sugestao: abra a cabeca. Cultura nao se classifica. Cultura apenas eh!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ron English


Conhecam a anti-arte de Ron English.
The Art and Crimes.
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Senso de espirito

Dependendo das situacoes.....
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Fazendo a roda girar.....da melhor maneira.

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A regra que faz o nosso modo de vida acontecer, eh vender x comprar, seja o tal produto, seja o tal servico. Dessa forma as coisas acontecem, voce ganha e gasta o seu dinheiro e a roda gira. Sem muitos rodeios, a vida cotidiana na sua crua realidade, eh isso. Uma grande industria, que voce faz parte dessa engrenagem.
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Se voce, como eu, acha que as coisas sao, ou devem, ser muito mais do que isso, mas nao tem jeito, o verbo trabalhar requer acima de tudo - criatividade e muito bom humor.
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Fazer dessa engrenagem uma experiencia positiva e ainda sim, fazendo a roda girar.
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Essa campanha da T-Mobile, que tanto o cliente (leia-se pessoas) quanto a agencia (leia-se pessoas) tiveram esse senso de espirito, de fazer algo nessa linha. Vendendo, mas sendo sensacional.

sábado, 18 de abril de 2009

Uma pausa....

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para um descanso merecido no aconchego do lar..... RJ. Depois eu volto!


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Poster Bacana

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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Olhando para si

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Darcy Ribeiro sob os olhares dos academicos e pelo seu lado politico nao se tem la uma unanimidade. Nao podia ser diferente. Antropologo de alma e coracao foi mais do que um cientista ou um articulador das instituicoes, era antes de tudo um romantico. E romantico eh romantico. Romanticos possuem no discurso o coracao, pensam de forma sonhadora a realidade e a historia dos acontecimentos sob um olhar apaixonado.
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O livro O Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro foi durante algum tempo minha biblia. Ali estava meu canal de comunicacao com esse pensar romantico, que Darcy debrucava com detalhes suas experiencias antropologicas com os Indios, a minuciosa contextualizao historica, a busca de entender a etnia brasileira. Uma analise grandiosa da formacao social brasileira. Gostem ou nao da forma que ele coloca os acontecimentos, eh uma obra!
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Ali esta com detalhes a resposta sobre o nosso jeito de ser, que implica nesse complexo modelo contraditorio que eh a identidade brasileira. A explicacao por meio de uma analise sociologica e historica dos diferentes tipos de brasileiros. Uma cultura de centenas de sub-culturas.
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Para minha felicidade, uns 3 anos atras descobri que realizaram um documentario inspirado no livro. Chama-se O Povo Brasileiro descrevendo e aprofundando o livro sob o ponto de vista audiovisual. Diferente do livro, as vezes soa didatico. Mas de qualquer forma, a obra esta ali. Darcy Ribeiro gravou esse documentario em Saquarema em suas ultimas entrevistas antes de morrer. Era seu sonho. E talvez seja por isso que seu discurso soe ainda mais romantico, quase ufanista. Que seja, ele era apenas um apaixonado pelo Brasil.
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Consideracoes a parte, sempre eh bom olharmos para si. Nesse mundo sem identidade, ou com muitas identidades, acredto eu, refletir eh mais que desejavel.....eh necessario.
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Segue um trecho do documentario:


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Santa Morena

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Santa Morena representa o melhor do estilo flamenco no choro. Composta por Jacob do Bandolim, um dos grandes da musica brasileira, ja foi tocada e interpretada centenas de vezes por grandes choroes da vida.
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Mas sem duvida, na formacao do Trio Madeira Brasil, um dos melhores grupos atuais de choro (nao sei se acabou), eh uma das mais bonitas. Toda arranjada acusticamente, os contra-pontos saltam na veia.
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Ronaldo do Bandolim do Epoca de Ouro se junta a Jose Paulo Becker com seu estilo podemos dizer, heavy, e a baixaria pelo toque limpo e tecnico de Marcello Goncalves faz desse trio uma sensacional orquestra de cordas. Se achar por ai o disco: compre. (certamente nao consiguira baixar na internet). Ou so ir na Lapa, sao figurinhas faceis tocando por la toda semana.....eita saudade.
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Esse trecho, inclusive, eh do documentario Brasileirinho ja comentado nesse blog.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Semelhanca

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Ed.Hopper foi um dos pintores que mais buscou o espirito solitario. Nao querendo ser dramatico, mas alem de representar bem o meu momento, o bar ainda se chama Phillies. ;) Se ele estiver comendo um hamburguer entao....

Fantasia

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Tive a cara de pau de pegar essa foto do orkut. Que me desculpe o dono dela, mas o "roubo" foi por uma causa justa. A semelhanca dessas imagens vao alem da questa de cor. Estao nelas a essencia da fantasia! Seja uma fantasia vestida, seja uma fantasia vivida. Nessas imagens, a sintonia eh perfeita. Quase que podemos escutar perfeitamente a marchinha de Chico Buarque dizendo que a banda vai passar, em pleno Centro do Rio de Janeiro ou em Paris.
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Fantasia, que paira sobre as mentes mais criativas, nao se deixe cair em tentacao. Continue dando a esse mundo um sopro de sonho e loucura. Afinal quanto mais "fantasiado" voce estiver, melhor!



"A fantasia não é exatamente uma fuga da realidade. É um modo de a entender." (Lloyd Alexander)

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domingo, 12 de abril de 2009

Bom humor.....

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Nao tem preco. ;)

Y...M...C...A

sábado, 11 de abril de 2009

Trilhas para uma mente imaginaria

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Na minha opiniao toda musica, ou melhor, todo o genero musical tem na linguagem algo que nos alimenta. Seja de uma poesia, antropologica, racional, social e politica, de festa, seja no minimo de relaxamento. Meus vizinhos se forem me julgar pelo o que toca aqui em casa vao me achar maluco. Acho que totalmente maluco.
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Nao tinha o habito de escutar musica eletronica em casa. Era algo da noite para noite. Mas ao longo desses anos meus habitos tambem mudaram. Identifiquei na musica eletronica uma mensagem que precisava ser decodificada. Adentrei numa pesquisa a esse infinito mundo de um genero de milhoes de subgeneros, e a tarefa continua ardua. Imersao de tal forma que fiz alguns sets e vou fazer mais. Um dia quem sabe toco em festinhas por ai....quem sabe na Calzone de novo. ;)
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Umas das coisas que mais me influenciaram nessa imersao ao mundo da musica eletronica, alem obviamente da questao do gueto, foi encontrar elementos sensoriais que vao alem de uma pista de danca.
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Sou uma pessoa imaginativa, tanto que as vezes flerto com o disturbio de atencao (rs). Nessas "viagens" tipicas de um roteiro, certas musicas eletronicas encaixam como uma luva. Uma delas chama-se Vertigo do Booka Shade. Vejam que a quantidade de cenas que podem surgir.....Sinta a tensao no ar....Acho que o Phillip Glass ia gostar dessa. Bom, ficar escutando uma musica de frente para o computador tambem nao eh tao legal assim....mas anyway. Essa boa para colocar no Ipod e sair por ai na rua andando, de preferencia. (rs)
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Acho que estou ficando maluco mesmo...rsrsrs

sexta-feira, 10 de abril de 2009

By Alexander McQueen

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A forca de um olhar....

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de uma bela fotografia.


quinta-feira, 9 de abril de 2009

Colagem de Iuri.... de novo ;)

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Iuri, se voce estiver lendo esse Blog, de sinais de fumaca.

abs

http://www.iuri.art.br/collage

Linha de Passe

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Hamilton de Holanda e Joao Bosco com Linha de Passe.
Aumente o som e veja que grosseria!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Deodato e a galera...

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Estou vendo com quase 2 anos de defasagem o DVD do Eumir Deodato que meus grandes amigos gravaram na Sala Cecilia Meirelles.
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Tive a felicidade de escutar Deodato em 1999 com a ajuda de um grande amigo, compositor e pesquisador musical Leonardo Rocha Hammoud (Leozao). Dai para frente, essa estranha mania de querer que outras pessoas escutem coisas legais, fiz passar Deodato a frente para outros grandes amigos. E assim todos meus grande amigos, "galera", tinham quase todas as musicas de Deodato. Perdi as contas da quantidade de rodas e rodas de cerveja, vodka, whisky com Deodato nas caixas.
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Um certo Mito para a gente. Deodato, foi um dos mais influente musicos do funky-fusion no cenario da musica mundial no final do anos 70. Foi nada menos que o arranjador do Kool & The Gang (Celebration good times...., sabe?).
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Deodato nao tocava no Brasil fazia 20 anos quando recebeu um convite para tocar em Sao Paulo com a Orquestra Jazz Sinfonica. Eu vim para Sao Paulo so para ver essa apresentacao. No dia seguinte estampava na primeira pagina do segundo caderno do O Globo: Deodato nao iria para o Rio de Janeiro por falta de palco (convite).
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No mesmo dia, Luiz Paulo Conde, nao sei que cargo ele estava, tratou de arrumar da noite para o dia duas sessoes da Sala Cecilia Meirelles. E tambem foi da noite para o dia que um desses grandes amigos, Pedro Seiler, entao produtor da Biscoito Fino na epoca, tratou de convercer a diretoria da gravadora para nao apenas fazer um disco ao vivo no Rio mas como tambem de fazer um DVD ao vivo.
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Pedro chamou nada mais nada menos do que aqueles grandes amigos, como falei acima, viciados no Deodato de fazer toda a producao, filmagem, edicao, masterizacao, fotos.... Foi engracado ver a galera toda, antes apenas ouvintes, e naquele momento fazendo tudo aquilo acontecer. Muito bom ver o Deodato no estudio do Joao....hahah... E vou dizer que ficou bem filmado pacas. Show de bola!
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Ok, o Deodato nem fez aquele showwwww, mas a realizacao desse pequeno sonho foi concretizado e materializado no DVD. Fala ae Pedro. ;)
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Em homenagem aos epicos periodos do Deodato, achei essa gravacao da rede de TV italiana RAI.
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Alguns detalhes interessantes:
- Os cameras e a edicao sao fantasticas
- As dancinhas do meastro sao sensacioanis.
- A banda tinha dois guitarrista de Gibson SG...(nenhuma banda no mundo tem dois guitarristas com SG) - muito calzone.
Muito bom!

Poster Bacana

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Miles em dias de Pele. ;)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Quase assim.....

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Reflexao.

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Ok. Computer! Estamos na Era do Radiohead, da configuracao de um novo. Indo e voltando na linha que separa a valorizacao do antigo com a necessidade de estar consumindo aquilo que representa nossa epoca. Nada mais legal certo? Existe como sempre um desconfio sobre a moda. Vejamos o rock.
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O novo rock hoje tem essa roupagem anglo-europeia tal como o folk e indie que influencia o mundo com o chamado: euro-mind-set. Essas bandas surgem e somem na velocidade da luz, como ja dizia no final dos anos 90. Bandas legais ganham ares de deuses daquele momento. Nao sabe quais sao? Digite: Coachella e o festival vai te entegar da mao beijada quem sao.
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Existe algo entre o hype e a essencia do rock que ainda incomoda. O rock-hype se mistura com a moda de tal forma que nao se destingue a diferenca de um e de outro. O rock da forma, da estetica. O rock vanguardista que rejeita o estilo bruto, que se mostra tao fragil quanto realmente eh. O rock da moda.
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Ok. Computer! Estar contra essa corrente eh burrice, afinal nada mais transparente que as manifestacoes para mostrar de modo tao sintomatico as caracteristicas das relacoes que vivemos hoje. Afnal, na verdade, no mundo das artes sempre foi assim.
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O hype incomoda por sua superficialidade, de uma efemera necessidade de representacao constante de uma identidade fragil. O purista incomoda pela limitacao, pela defesa de algo apenas institucional sob sua vontade de manter as coisas como estao, por sua identidade estagnada.
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Seja como for:
O rock n roll eh a marcha marcial de todos os delinquentes juvenis sobre a face da terra (Frank Sinatra). hahahahaha
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entao sem ser purista nem hype: Let there be rock! Ac Dc 1977

In the beginning
Back in nineteen fifty five
Man didn't know 'bout a rock 'n' roll show
'N all that jive
The white man had the schmaltz
The black man had the blues
No one knew what they was gonna do
But Tschaikovsky had the news, he said

Let there be sound, and there was sound
Let there be light, and there was light
Let there be drums, there was drums
Let there be guitar, there was guitar, ah
Let there be rock

And it came to pass
That rock 'n' roll was born
All across the land every rockin' band
Was blowin' up a storm
And the guitar man got famous
The business man got rich
And in every bar there was a superstar
With a seven year itch
There was fifteen million fingers
Learnin' how to play
And you could hear the fingers pickin'
And this is what they had to say

Let there be light, sound, drums, 'n guitar, ah
Let there be rock

One night in a club called the Shakin' Hand
There was a 42 decibel rockin' band
And the music was good
And the music was loud
And the singer turned and he said to the crowd

Let there be rock


segunda-feira, 6 de abril de 2009

So para embolar o meio campo

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Esses dias fui atras de 2 livros. A busca era por literaturas que podiam clarear um pouco a nuvem de informacao que vivemos nos dias atuais.

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Um deles devidamente comprado: Os Tempos Hipermodernos (Gilles Lipovetsky). Aqui vai trechos:

Sobre a hipermodernidade:

" .... No reinado da moda total, o espirito eh menos firme, porem mais receptivo a critica; menos estavel porem mais tolerante, menos seguro de si porem mais aberto a diferenca. Os individuos hipermodernos sao ao mesmo tempo mais informados e mais desestruturados, mais adultos e mais instaveis, menos ideologicos e mais tribuitarios a moda, mais abertos e mais influenciaveis, mais criticos e mais superficiais , mais ceticos e menos profundos...."

..." Mais do que um lance de retorica, o termo hipermodernidade define a situacao paradoxal da sociedade contemporanea, dividida de modo quase esquizofrenico entre a cultura do excesso e o elogio da moderacao. .... nesses dias eh preciso ser mais moderno que o moderno, mais jovem que o jovem, estar mais na moda que a propria moda"....
Vale a pena!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Grandes Cenas do Cinema

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No final do ano passado abri uma "coluna" com grandes cenas do cinema que de certa forma me marcaram. Dando continuidade.....

Perfum
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Eu nao li o livro, mas o filme eh sensacional. Discordando do sub-titulo que tranforma o filme em um genero thriller, o que esta nas entrelinhas do roteiro eh peosia pura. A loucura, o ingenuo, o puro, a fabula, o poder de seducao, o cheiro. O dom do maximo da sensibilidade. Perfum conta a historia de Jean-Baptiste Grenouille interpratado por Ben Whishaw, que nesse filme pode ser chamado de genio, pois quase sem texto faz da sua interpretacao uma aula. Uma fabula que tem no seu DNA uma dura critica ao consumismo, na busca eterna pelo perfeito, no intangivel. Nem que para isso sejamos capaz das piores atrocidades. A poesia por outro lado esta na sensibilidade, a julgar em um encontro com a formula do amor. A cena escolhida, alem da musica, do misterio, do climax, eh divinamente bem feita. Para mim conseguiu passar o que significa algo na sua essencia maxima, no gestos da idolatria e por outro lado, o estagio mais primitivo do puro, sem regras, livre. Palmas!!!


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Familia Addams
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Algumas cenas de danca sao marcantes e classicas. Esta, saindo um pouco do John Travolta, esta entre as mais bacanas. Basta tocar o Masochism Tango que Gomez nao se aguenta, e chama sua romantica e amada Morticia para um bom baile. No melhor estilo cinema eh a sua melhor diversao. ;)


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Muholland Dr.
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Escolhi essa sinistra, mas marcante cena do cinema moderno. Quem nao ficou se perguntando o que se tratava do No Hay Banda. Esta fantastica cena de tensao, revela o misterio do filme, a solucao do quebra-cabeca criado por David Lynch. Uma cacetada! Por bem ou por mal, ficou registrada!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dick Cavett Show

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Voce pode estar se perguntando o por que mais reproduzo do que escrevo. A ideia inicial sempre foi essa mesmo: redestribuir, espalhar, difundir coisas legais sob o meu ponto de vista. Sei que tenho que ser mais original, as vezes eh preguica mesmo.
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Anyway, anyhow ja tem um tempo que gostaria de fazer um post sobre o Dick Cavett. Seu programa dos anos 70 esta quase todo no Youtube ou em DVDs relancados com centenas de entrevistas fantasticas com artistas e personalidades de peso. Dick eh um puta de um entrevistador, engracado, ironico, improvisador que sabe jogar para as cameras situacoes bem dificeis que se mete. Algumas perguntas sao bem diretas, abertas e objetivas.
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O resultado no fim das contas serve de parametro para os atuais artistas e programas que vemos na TV ou na internet. Ontem, por um acaso, liguei a TV e vi, sem querer, dois programas de entrevistas, o do Lobao e da Marilia Gabriela. Sao ate bons programas se compararmos com os outros que existem por ai. O Lobao eh uma figura controversa e tem sua dose de loucura necessaria para botar lenha na fogueira, com ele dentro inclusive. A Marilia, bom....apesar dequela coisa espalhafatosa e com mais perguntas que respostas, as vezes tem bons entrevistados. Ontem foi um economista que muito educado descordou de todas as suas teorias economicas-filosoficas em um daqueles deslumbres em cima da mesa. Enfim...
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Mas olha so a trupe aqui de baixo. Se tiver um tempinho para acompanhar uma delas. Nem vou colocar no blog, redireciono direto para o Youtube. Consuma sem moderacao.
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Fui....