sábado, 28 de junho de 2008

Momento Fotografia III

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Infinito particular


As pequenas coisas, um simples sorriso, um elogio, uma ajuda sem necessidade. São esses pequenos gestos que só quando acontecem, percebemos o que significa a palavra: Valor.

Nesse sábado tive algumas provas de amizade e satisfação pessoal que não estão a venda. A prova de amizade não tem como descrever nesse humilde post, pois a melhor escrita do mundo não iria transparecer gestos. Eu só posso agradecer a oportunidade: Valeu Chico e Luci. Fizemos um ótimo time de DJs Calzone na festa.

Além de ter sido convidado para fazer parte do time de DJs dessa festa mencionada, foi receber, considerando as circunstâncias, um elogio que gratifica muita coisa. Acho que inclusive, alimenta um certo ego, necessário para seguir em frente num hobby legal, de ser DJ ou colocador de som. :)

Estava lá eu entre um cd e outro, quando se aproxima de mim uma menina e faz a seguinte colocação: Quem é o DJ que está fazendo a gente feliz?

Não existe mais nada sensacional de fazer as outras pessoas se divertirem, gerar felicidade. Pode parecer que foi uma cantada, mas não foi. Percebemos quando de fato está interferindo na qualidade de algo, de uma pista de dança, que seja. E que a reação é natural e espontânea.

Para um iniciante, ser convidado pelos DJs da festa para tocar e ainda escutar isso....foi o suficiente para dormir feliz e um pouco mais certo de que essa brincadeira pode dar frutos. Pelo menos para uma satisfação de um infinito particular.


domingo, 22 de junho de 2008

Iuri Kothe

Não, ele não é da moda, nem europeu, nem está expondo em lugares hypados por ai. Ainda.....não. Ele é o Iuri, grande amigo, um ser humano extraordinário. Não terei comoc criticar academicamente seu trabalho pois respeito a arte da crítica, no entanto basta olhar para o quanto sua arte é valiosa.

Da técnica de colagem, feita a mão, corte-e-cola, suas obras beiram a fundo o cerne do surrealismo. Faz de um processo aparentemente simples, verdadeiras obras de arte com mensagens muito profundas.

Iuri, você tem aquilo que todos precisam, a arte.


Fotos: Clique Aqui

Trilha sonora desse post seria: Sigur Ros

Abs
Felipe

sexta-feira, 20 de junho de 2008

You want it all but you can't have it

O que fazer? Não sei. Mas tenho que fazer!! Esse é um diálogo que me acompanha desde muito tempo. Que grita em meus ouvidos todos os dias, todas as horas. Mas o que fazer? Não sei. Já tentei fazer, fui em frente, tive coragem, mas faltou teto e cama. Voltei a atrás, achei que o momento poderia ser outro. Essa era uma voz que dizia, paciência.

É difícil, pois paciência é sinônimo de ver a banda passar, as horas e os dias passarem e você se vê no mesmo estágio, parado e observando as coisas mudando. Andar para frente requer algo a mais. Andar para frente e fazer requer ainda muito mais.

Tive um sonho de realizar coisas minhas, andar sob os meus prórios caminhos. Deixar de lado a vida sistemática, com data e hora estabelecida. Engolhi o meu próprio sonho por uma questão de paciência. Mas as vezes, acho que é desculpa para uma possível incapacidade de fato. E nada mais frustante de que uma vontade interna de romper os limites da incapacidade e não ter meios, não ter instrumentos e não ter estrutura. Por isso o fator: paciência pode ser um conforto.

Vivo uma vida feliz, pois acho que sei viver. Achei um ponto de conforto. Mas não é o suficiente. Quero ser útil e crescer. Quero ser feliz assim, crescendo sem parar, fazendo grande, de valia romântica e com os pés no chão. Quero fazer e pertencer a algo construtivo, de valor para a alma e para o bolso.

Imagino sempre uma cena, onde tenho em minha frente uma tela, milhões de tipos de pincel e tipos de tinta. Mas o quadro continua vazio, meus braços não se mexem. Falta algo que não consigo encontrar. As vezes acho que é uma coisa tão somente simples que resume em duas palavras: disciplina e coragem.

Mês de julho: férias. Nada melhor do que um break na vida cotidiana corporativa para pensar a respeito ou melhor, não pensar a respeito. De repente o segredo está aí.

Viva a quem faz, viva para quem tem coragem.



quarta-feira, 18 de junho de 2008

Momento fotografia II

Autor desconhecido.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

God Save The Queen

É o terceiro post sobre religião em pouco tempo. Não sei exatamente o que isso quer dizer, mas está sendo sem querer.

Acabo de ver em sequencia os filmes sobre a rainha Elizabeth. Um feito em 1998, só sabido nesse momento, e outro ano passado. F-i-l-m-a-ç-o-s! Traduz sob forma exemplar o que foram os planos de domínio da Igreja, em seu secular e ufanista projeto de fazer o mundo cristão, a força. Aos poucos até percebo o que pode pensar um ortodoxo não cristão perante os acontecimentos da História.

Eu sou meio maluco e fico viajando na História. As vezes me transporto para tais épocas e vivencio tais momentos, que moldaram nossa vida atual. Então aqui começa minha alucinação momentãnea sem pé nem cabeça.:

O mais sensacional é a interligação histórica que os filmes podem trazer, e nos colocar de frente para esses momentos, hoje visto de formas tão lúdicas e cinematográficas, mas que na época foram tempos de medo e glória.

Tudo começa no então movimento militar "cristão" chamado Cruzadas. Ingleses partiram da Europa Ocidental para colocar a Terra Santa (palestina) e a cidade de Jerusalém sob a soberania dos católicos, então dominada pelos árabes-mulçumanos. Estes movimentos, “militares”, estenderam-se entre os séculos XI e XIII. Verdadeiras guerras-santas e territoriais, onde milhões de pessoas morreram em nome de Deus, Cristo e sabe-se mais quantos deuses foram aclamados, numa infantil batalha de poder e soberania religiosa. A briguinha durou quase 400 anos, de 1096 a 1492, culminada pela tomada do último território a ser reconquistado, a região Ibérica. A tomada de Granada na Espanha concluiu então o projeto de domínio da religião cristã. Época e ano do descobrindo do mundo novo de Cristovão Colombo, em seu projeto.....aventureiro-cristão-econômico.

Tarde demais, a religião Cristã, poderosa, já sofria com a descrença. É nessa época também que surge um revolucionário chamado Lutero e colocar o dedo na ferida Cristã. Começa nesse momento a Reforma Protestante, e óbviamente então a contra-reforma. E é nesse período histórico que se passa o filme Elizabeth.

Uma rainha protestante, que venceu uma histórica batalha contra o grande império católico Espanhol, que desejou o seu trono, por questões.......religiosas. E assim a Inglaterra sobreviveu a maior potência européia para em pouco tempo se transformar na própria.

Eu marquei nesse sumário traçado histórico, 4 filmes interessantes de se ver.

Enfim, como eu disse, só estou viajando mesmo. Um post sem fim.

Juro que vou começar a falar de outras coisas mais interessantes.

Megaherz



Meu novo projeto de música já tem um novo nome: MegaHerz. Em breve numa noite bem próxima de você.


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Bad Religions


Americanos as vezes sabem fazer coisas bacanas. E para criticar o que causa tamanha ignorância e intolerância de todas as partes, só com humor.

O documentário: Religulous que estará em breve nos cinemas e censurado em diversos lugares no mundo.



terça-feira, 10 de junho de 2008

Hedonismos a parte.....

A culpa, auto-controle programado quando nascemos. Raiz do pecado original, tão hollywoodiano quanto Indianda Jones. Pecadores perante o reino de Deus, a culpa acompanha nossos fictícios pensamentos sobre o certo e o errado dia após dia.

Não o bastante vivemos na fabulosa era do "valor". Dizem os teóricos que o ser humano move-se simbióticamente entre a razão e a emoção, não é marketing? O mantra "Porque eu mereço" rodeia, nesse momento, todas as classes sociais.

Ácido eu?

Não, afinal todos tem o direito de sonhar. E sonhar nos dias de hoje é viver bem. Calculando as devidas proporções, é um direito, serve para todos em qualquer situação, cada um do seu jeito.

Vivemos na religião do prazer. E não precisamos gastar rios de dinheiro para ter prazer, vide Brasil.

Prazer, palavrinha essa tão sedutora quanto perigosa. Palavra essa que domina os cientistas do marketing em busca da mínima ligação que nutre nossos neurônios em busca de uma negação imediata ao "raio" da culpa.

Sim, prazer e culpa vivem juntos, alimentam-se nesse mundo moderno e atrasado que moramos. São antagônicos e complementares, usamos quando queremos.

O prazer já existia, a culpa veio bem depois. Passaram-se dois mil anos, e o prazer hoje impera novamente. Dessa vez move o mundo em função da culpa, move o capital, move a própria culpa, move aquilo que tanto amamos e odiamos: o desejo. Move o ser humano em busca de mais e mais, de somatórios e dízimos incalculáveis de uma religião anárquica e conservadora; a do ser humano "moderno".

Verbo da moda, sujeito da vida. O prazer não tem limites e vicia, enfrenta os mais íntimos resquícios da fé. Palavra cosmopolita. Palavra de culpa. Palavra destruídora de lares e famílias, e construídora da alma. Palavra destruídora de nações.

Prazer sem fim, no auge da culpa aguça os seis sentidos em busca de algo a mais.

Mundo pós-moderno, aqui nasci e aqui estou. Viva o Fluminense!


ZORRA TOTAL



Num país em que os maiores contingentes da população foram expulsos precocemente da escola (fenômeno da evasão) ou a ela sequer tiveram acesso (fenômeno da exclusão) é inevitável que a televisão funcione como uma espécie de escola paralela.


Por isso mesmo, o nível cultural da nossa televisão corresponde ao medíocre coeficiente cognitivo da nossa população. Pretender elevar esse nível sem que as novas gerações sejam melhor educadas ou sem que os contingentes deseducados tenham chance de elevar sua formação intelectual é pura fantasia. Nada impede que as emissoras difundam programas de melhor qualidade, mas isto não significa que eles devam ser pautados pelas demandas das camadas da sociedade de conhecimento mais elevado.

História do pensamento comunicacional (Paulus Editora, 2003), de José Marques de Melo


segunda-feira, 9 de junho de 2008

The first one


quarta-feira, 4 de junho de 2008

Falando em festa-conceito..... CALZONE!!!

A Calzone está conquistando o mundo!





Sensation White


Estava eu cá com meus botões quando vi na internet a tal festa-conceito-rave-européia Sensation White. Eu não sou muito de trance, para falar bem a verdade, não compro muito bem essa idéia new 70' way of life, mas respeito. Por mais que, no fundo não seja nada mais que diversão, existe um discurso de Love & Peace que sempre é bom.

Falo sem justa causa, porque nunca fui numa festa dessa, imagino que seja uma catarse coletiva, salvo em grandes proporções comparativas o que deve ser um show do Asa de Águia. (rss) Tô brincando.

Todas essas festas, tem um traço em comum: muita gente e muita produção psicodélica. Começa por ai minhas restrições. Música eletrônica para mim sempre foi em lugares concentrados, pequenos e escuros, onde o som quase não sofre interferência do ar. Até hoje para mim é uma certa dissonância música eletrônica e natureza. Mas isso é problema meu. Claro que existem outros formatos e me parece que essa Sensation White é a top dessa tribo.

O que me surpreendeu na verdade foi o trabalho de marketing desse pessoal. Embora pareça uma grande festa de Reveillon em Angra, onde o título da festa também espanta qualquer ser humano não ariano, (Nas fotos não consegui ver nenhum negro, mulato, chinês ou outra qualquer cor a não ser brancos), a concepção de imagem, produção e marca estão muito bem trabalhadas.

Como o branco dá um tom minimalista ao design, e nada mais na moda que isso, é possível vê-lo integrado em toda linha de comunicação de maneira bem bacana. Perfumes sabem fazer muito bem isso. Sesation White inclusive é um bom nome de perfume e assim foi feita sua construção de marca. Toda a concepção de venda é muito similar a de um perfume, afinal está se vendendo essencia e sensações. Interessante como a festa "rouba" corretamente essa modelo, exercendo o valor da marca não como uma festa e sim como uma grife. Começa aí a estrutração de valor da festa.

Veja hot-site de venda da festa para Amsterdam, olha que coisa legal, independente se você gosta desse tipo de festa ou não. CLIQUE AQUI Veja também como o conceito, saindo um pouco da estética 70's, pode agregar muito mais valor a um patrocinador alinhado as novas tendências como a Sumsung.

Aqui é o site: Sensation White

Já a festa em si.......tirem suas conclusões.



terça-feira, 3 de junho de 2008

Michel Gondry Levi's Commercial