A cada dia que passa....

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Gandhi's non-violence speech

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Inspiração!!!

auto imagem

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Quem não é?

The Metros

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Gostei da "vibe" desses caras. Típica banda new rock from London, mas tem q de punk que as outras não tem. Mas dizem, inclusive, que a banda já acabou. É mole?

MOSCOW GIRL - Ali Love

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Bom som.

Up in the Air

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Não tem jeito, voltar de qualquer viagem internacional ainda mexe muito comigo. Posso fazer a mesma viagem 200 mil vezes e meu senso de realidade muda. Começa no avião. Impossível achar que uma viagem internacional é normal. (?!) Não é. Ficar 10 horas a mais de 900 km/h a 13 mil metros, passando por cima do mundo e tomando vinho tinto não é normal.

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Muitas coisas "engraçadas" acontecem dentro de uma aeronave. Particularmente gosto de analisar as pessoas que estão viajando comigo. Outras não são tão engraçadas assim, tal como a falta de senso comum e educação. Ver o avião como fica depois uma viagem, aquela coisa imunda, dá pena. As Cias aéreas deveriam criar uma cartilha de boas maneiras a bordo a serem assinadas por cada passageiro. Uma delas deve referir-se de como levar/tratar de crianças (bebês) a bordo.

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Eu posso não estar com fome, mas eu adoro comida de avião. ;)

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Quando o avião pousa seguramente em solo do destino dá aquele alívio, mas tbm um ar de melancolia. Poxa acabou ?!

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Esse ano foram 7 países visitados, sendo alguns deles repetidos tal como:

- Cingapura (2 vezes)

- África do Sul (2 vezes)

- Japão (2 vezes)

- Indonésia

- Coréia do Sul

- Inglaterra

- Portugal

E para o ano que vem já tem China e França me aguardando.

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Vamos nós!

voltando...

Pois é, não é fácil para um não jornalista e um não blogueiro manter um ritmo por 3 anos. Tive que tirar umas férias desse blog. Achei que o conteúdo não estava mais sendo representado da forma que eu gostaria, e ficar postando por obrigação, soa egocentrista demais.

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Por outro lado o Facebook acabou se transformando em um micro-blog. No meu caso, além de toda a parafernália que o FB proporciona, sempre tive um drive de compartilhar. Quem me conhece sabe que eu adoro apresentar coisas legais. Logo sem querer o FB acabou sendo a minha plataforma.

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Depois que percebi que algumas pessoas realmente eram seguidoras desse blog, principalmente amigos (alô Marcinho), resolvo agora tentar voltar. Minha rotina ainda está muito atribulada, 90% do meu tempo estou dedicando ao meu trabalho, pensando ou executando, por isso é difícil encontrar motivação. Mas vou tentar, juro.

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Hoje sigo para minha última viagem do ano. Primeira parada, South Africa - Johannesburg. Profissionalmente será mega importante, poderei penetrar no racional dos profissionais de marketing africanos. Isso para mim não tem preço. Sem muito tempo para qualquer outra coisa, sábado sigo para Cingapura, onde estarei no evento Asia Television Forum orquestrando a presença da TV Globo no mercado de TV asiático. Sempre é uma responsabilidade imensa, por isso é concentração absoluta. Terminando a feira, enfim, um tempo para descanso em Bali. E então o ano termina, mas o blog recomeça.

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Enfim. O mundo do Feels....voltou. ;)

e o Iron ataca novamente...

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De longe não é um ótimo disco, mas tem seus bom momentos.
Mother of Mercy é um ótimo som.

Maurice Bejart

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Um dos maiores que já vi.
Saber apreciar a dança é olhar o mundo com outros olhos.

Viva a Dança!

Paula Anka - Rock Swings

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Belíssima versões de Paul Anka só para clássicos do Rock.

The Beetles

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Jaco Pastorius-"The Chicken"

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A vaca do baixista Jaco Pastorius. Sonzeira!

While My Guitar Gently Weeps

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I look at the world and I notice it's turning
While my guitar gently weeps
With every mistake we must surely be learning
Still my guitar gently weeps

Gaudí e a Fantasia

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O que fazer para ser livre? Na essencia, na amplitude que essa palavra que denominamos liberdade, significa. Olha que o tal o Antonio Gaudí fez no fim do séc 19. O que poderia ter sido uma simples luminária, ele contorceu a estrutura de um teto rígido de concreto em uma pele, da forma mais complexa e difícil que poderia ter sido, considerando não somente recursos, mas também uma estética dominante, e fez isso. (foto do autor). A liberdade para mim é isso! Uma fantasia, é um mundo lírico, dos sonhos, do lúdico, de certa forma da loucura. E isso não tem nada a ver com nossa vidinha prática, pragmática e calculada.

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A pergunta fica. O que fazer então? Apenas os artistas são livres?

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The Blues

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Lets's feel the Blues by Chuck Berry!!!!

Thomas Dolby

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Um clássico:

O Rebú

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Minha impressão é que falamos muito de novela e na verdade a conhecemos muito pouco. De fato o impacto que a televisão tem na vida dos brasileiros é assunto para uma biblioteca de teses. E se analisarmos de que forma a novela ganhou o espaço que tem, a importância que tem - dá outra biblioteca de teses. A cada dia que estudo mais os formatos de tv, e principalmente, a história da novela no Brasil, fico mais impressionado com o quanto de revolucionária estas já foram. O por quê de não serem atualmente é um outro papo.

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Não sou um noveleiro, não mesmo. Mas eu era, acho que até certa idade eu me envolvia, e por algum motivo, me desconectei com o gênero. No entanto não sou daqueles que acham que novela é o mal de todos os problemas do brasileiro. Que a novela é a razão da pobreza intelectual do nosso povo. Depois que comecei a trabalhar com televisão, você começa a prestar atenção que novela é só mais um formato de TV, e podem ser maravilhosas produções. O por quê do brasileiro ser "viciado" em novelas também é outro papo.

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Analisando de forma fria o formato, novela é um Romance. A diferença está na estruturação da narrativa, claro. Quer dizer, um ou dois bons conflitos a serem resolvidos e muitas histórias (núcleos) entrelaçadas, que juntas formam a trama. Claro que está repleta de clichês, técnicas e fórmulas para que você acompanhe. Atualmente está tudo estudado, o tempo da trama, o tempo do capítulo, o tempo de break, os ganchos, a formatação dos personagens e etc... Agora, a forma de como são usadas é um outro papo também. :) Na minha opinião a indústria enquadrou um modelo que fomenta um investimento tão alto que, de tal forma, hoje difícilmente você verá uma produção experimental.

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Mas no passado não era exatamente assim. No Brasil, a primeira novela está datada em 1963 na TV-Excelsior e chamava-se 25499 Ocupado. Nesse início foram todas adaptações de autores argentinos e cubanos. Ao passar dos anos, além do que poderia se chamar de um texto tradicional, a busca para encontrar um formato vencedor, entre outras coisas, gerou textos e produções altamente experimentais e inovadoras. Existia espaço para uma ousadia, que é tudo que gostaríamos de ver na TV hoje em dia.

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Por exemplo a novela O Rebú de Bráulio Pedroso (1974):

Novela de Bráulio Pedroso, O Rebu representou uma ousada tentativa de inovação na teledramaturgia brasileira. Em sua mansão no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, o banqueiro Conrad Mahler (Ziembinski) organiza uma festa para recepcionar a princesa italiana Olympia Buoncompagni (Marília Branco). Ao amanhecer, os convidados descobrem um cadáver na piscina da mansão, e forma-se então o cenário perfeito para uma história policial.

A grande surpresa estava na estrutura narrativa da novela: todos os seus 132 capítulos transcorriam durante 24 horas, em seqüência não-cronológica: a noite da festa e o dia seguinte, com a investigação policial. A ação se dividia entre as investigações da polícia e os acontecimentos ocorridos durante a festa, sobre os quais o telespectador era informado através das cenas em flashback dos personagens. Qualquer um dos 24 convidados e outras pessoas que estiveram na mansão durante a festa eram suspeitos.

Outra novidade de O Rebu era que além da identidade do assassino e da razão do crime, questões mais ou menos tradicionais em uma trama policial, o telespectador também não sabia desde o início quem havia sido assassinado. Durante vários capítulos, o cadáver permaneceu na piscina, boiando de bruços. (site Globo Memória)

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Detalhe: Trilha Sonora assinada por Raul Seixas e Paulo Coelho.

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Me diz se não é sensacional?

Breakbot

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Quer música para um dance? Baixa tudo de uma banda (artista) Francesa: Breakbot!

Apesar do vídeo, eles não de 1978. São atuais e surfam na onda do New (Space) Disco House Funky Soul. É o melhor do Disco do Justice, sem os exageros. É limpo e de muito bom gosto. Vale a pena.

Música: Penelope pitstop.

Max Ernst

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que seja dito

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Hold on I'm comin

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Bela versão de Aretha Franklin.....de pista hein?

Air

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Na intimidade do Air, La Femme D'Argent

Redes Sociais e a Neurociência

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Aos poucos as fórmulas, mesmo aquelas que não foram essencialmente criadas para fins comerciais, estão sendo descobertas. A busca pelo império sedutor da internet e do misterioso mundo das redes sociais é uma verdadeira busca frenética ao tesouro. O petróleo e o diamente aqui está em dominar uma tendência, um fluxo comportamental anárquico chamado de Groundswell. Esse é mais um termo de mercado para justificar toda e qualquer decisão, de compra ou não, por meio de recursos que não seja da mídia tradicional, tal como exemplo, as mídias sociais.

O que dizer que, existe algo acontecendo, e está fora de controle. E o que as empresas acham disso? O mundo corporativo está perdido, e essa questão de estar fora do controle não lhe cabe. Algumas empresas estão mais coerentes do que outras, mas o fato é que as pessoas que as comanda, em sua maioria, não acompanha o ritmo das mudanças no compo social. A consequência é traduzida em situações constrangedoras nos corredores corporativos e em ações de marketing redundantes e sem atratividade alguma, e porque não dizer, constrangedoras da mesma forma.

A solução? Bem, de certo é que todos querem esse poder manipulador de volta. Afinal nenhum pensador de marketing quer se ver perdido assim como nenhuma agência de publicidade, vaidosas, querem se ver nesse mar de dúvidas, certo? Imagina o mercado aceitar o fator: fora de controle? Mas está realizando o fato e eu não sei se é uma cobra que corre atrás do próprio rabo, mas a coisa está indo para movimentos ainda mais sérios.

Para mim, quando tinha 20 anos de idade, e sem querer dar uma de pseudo-marketing-people, já sabia que não iria demorar muito para essa paranóia entrar no campo da neurociência. Isto é, estudar e mapear, tal como ratinhos de laboratório, suas ações e reações, estímulo e resposta - causa e efeito. Podemos, inclusive, afirmar que muito já é feito hoje em dia nesse campo? Sim, claro, tal como construções e dinâmica de um shopping, de um supermercado, de uma embalagem e até mesmo de uma trilha sonora de uma loja. Sim, você está sendo induzido. No entanto o poder mudou de lado.

Lembra do filme Senhor dos Anéis? Pois é, não duvide do ser humano na busca sem limites por algo valioso. Ele é capaz de se transformar no ser mais abominável e de maior monstruosidade para ter o tal "anél", o poder - que hoje escapoliu de suas mãos. Já existem grandes executivos de marketing profetizando que o marketing acabou. Matrix? Não sei até ponto seremos "escravos do sistema" em um nível tão elevado, onde até seu DNA poderá ser mapeado ou clonado para agir e pensar de tal forma manipuladora. Se hoje já somos pelas nossas crenças sociais, pense que pode ficar pior.

Veja essa matéria:

http://www.fastcompany.com/magazine/147/doctor-love.html

ou veja esse vídeo:

Oxytocin is a mammalian hormone and nuerotransmitter associated with fetal neurons, orgasm, nipple stimulation, and attachment. Synthetic oxytocin is sold as medication under the trade names Pitocin and Syntocinon and also as generic oxytocin. Oxytocin is destroyed in the gastrointestinal tract, and therefore must be administered by injection or as nasal spray. Oxytocin has a half-life of typically about three minutes in the blood. Oxytocin given intravenously does not enter the brain in significant quantities - it is excluded from the brain by the blood-brain barrier. There is no evidence for significant CNS entry of oxytocin by nasal spray. Oxytocin nasal sprays have been used to stimulate breastfeeding but the efficacy of this approach is doubtful. Some have suggested that the trust-inducing property of oxytocin might help those who suffer from social anxieties and mood disorders, while others have noted the potential for abuse with confidence tricks.

Rembrant, Picasso e você

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"Boa parte da formação cultural é um trabalho de desmontagem do que os parentes e professores nos ensinaram. Cultura não é apenas um acúmulo de informações e domínio de conceitos; é um processo longo, conflituoso e não-linear, em que lutamos para retirar as casas com o que senso comum - "a trama ideológica fundamental", na frase de Jacques Ellul - nos embota desde que nascemos, em osmose contínua......Não há conhecimento sem conflito, e isso lhe dá vida....Esqueça tudo que lhe ensinaram sobre genialidade, modernidade, inspiração, cultura. A História é uma colagem de aprendizados e rupturas, não um arquivo morto. É isso que a Arte, tal como Rembrant e Picasso nos ensinam, e o senso comum não." (Daniel Piza-Folha de S.Paulo)

Barbatuques

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Baiana! Sensacional

Coalition of the Willing

From: Change the Thought blog

Coalition Of The Willing from coalitionfilm on Vimeo.

“Coalition of the Willing’ is a collaborative animated film and web-based event about an online war against global warming in a ‘post Copenhagen’ world.

‘Coalition of the Willing’ has been Directed and produced by Knife Party, written by Tim Rayner and crafted by a network of 24 artists from around the world using varied and eclectic film making techniques. Collaborators include some of the world’s top moving image talent, such as Decoy, World Leaders and Parasol Island.

The film offers a response to the major problem of our time: how to galvanize and enlist the global publics in the fight against global warming. This optimistic and principled film explores how we could use new Internet technologies to leverage the powers of activists, experts, and ordinary citizens in collaborative ventures to combat climate change. Through analyses of swarm activity and social revolution, ‘Coalition of the Willing’ makes a compelling case for the new online activism and explains how to hand the fight against global warming to the people.

Tente!

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"Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar"

"Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar"

Blindagem?

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Não, sem essa de blindagem de emocional. Hoje é mais um dia triste que percisa ser vivido.

Baia

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Baia fez parte da minha adolescência, lá trás. Figura bacana, vizinho de bairro, letrista sensacional e a encarnação de Raul Seixas na terra. Deu uma modernizada no som e taí, na estrada até hoje. Uma homenagem ao meu primo, por esse momento difícil e por sempre quando entro no carro dele, há 10 anos, ele coloca o cd do Baia. rs...

Web 2.0?

River's Edge

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Além do vídeo, a música é linda.

Great Lake Swimmers - River's Edge from Nir Ben Jacob on Vimeo.

River's edge, so quiet and full of potential
With weeping trees and just enough nightfall
To cover up the strays
I can hear boats in the distance
Making saviours out of ordinary people

Now they sing in a symphony of keepers
And they hail in the harmony of saviours

You've got to live, live, live, and love, love, love
Whether you like it or not, I will love you

Now the wind picks up swiftly and suddenly
And it's breathing as if from a mouth
And the edges are lungs that are heaving
And it's breathing now without my help
And we turn against the darkness with intention

River's edge, you're all that I have
And a night filled with promises
And just enough nightfall to cover up the strays

Now the river's like horses unbroken
And it really is time for a change
And it moves and connects with a uniform
And the bodies return to their makers
And it's good and it's true, let it wash over you
Untethered and without a reason

sometimes, life looks like:

but, it's not!

Wyza

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Outro artista Angolano legal que conheci é o WYZA. Apesar de Angolano, Wyza canta em Kimbundo, um dos dialetos de Angola.
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Wyza tem uma pegada sofisticada, com groove, arranjos e tal. Mas não pense que por isso ele rompe com aquele típico som africano do ritmo, digo, mais crú. Praticamente todos os artistas que conheci por lá, sempre, todos, buscam em algum momento voltar as raízes...é só procurar. Assim como Paulo Flores, o trabalho de Wyza é amplo. Vale a pena conhecer.

Miles

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Acalmando a alma com Miles tocando a clássica Concierto de Aranjuez.

ai ai

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Existem momentos cruciais que mudam a vida de uma pessoa para sempre. Estou passando por mais um desses. Talvez seja a tal experiência....Vou precisar de forças para aguentar mais um tranco.

Tetsugoro Yogozu

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Pois é, trate-se do artista que introduziu o avant-garde na tradicional e bucólica escola japonesa de artes. Vi esse quadro ao vivo e a cores no Museu de Arte Moderna em Tóquio. Foi uma tarde onde tive 40 minutos para conhecer uma imensidão de arte, e é claro, não consegui chegar nem na metade do segundo andar.

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Tive algumas sortes, que ainda vou colocar nesse blog, mas essa pintura abaixo sem dúvida foi uma das obras mais impactantes na hora. Totalmente fora daquele padrão japonês, de paisagem e inocência, típica de uma cultura que trocou quase nada com o mundo até 1945.

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Essa pintura, chamada de Leaning Woman é de 1917, no fim da Era Meiji. Para quem não sabe foi a Era de transição da cultura de seus samurais para um Japão que começava a pensar em se industrializar. Enfim, enquanto o mundo já andava em trilhos avançados e dando tiro para tudo que é lado, o Japão estava aposentando sua espada.

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Tudo isso para dizer sobre coragem, sobre liberdade. Ok, o tal Tetsugoro estudou a Escola Ocidental, se especializou nisso e estava alinhado com o que acontecia na Europa. É impressionante ver e realizar as idéias dos precursores da linguagem avant-garde, como Theo Doesburg, que desconstruía a realidade de tal forma em 1914 (!!!). Mas fazer isso na Europa é uma coisa, esse cidadão fez isso no Japão, sem ter ido para Europa, e sem internet! ;) Ver essa imagem assim, pode parecer mais uma obra cubista. Mas em um museu no Japão, onde todas as obras era tradicionais-bucólicas (do mesmo período) impressiona.

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Estar a frente do seu tempo, romper esses limites, essas amarras, não basta vontade. Apenas com vontade certamente você ficará dando socos na parede. Agora, não adianta ter todo o conhecimento e a técnica se não existe uma vontade, de tal forma libertária. Enfim, esse quadro significa muito para mim.

The Soundtrack of Our Lives

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Mais uma sonzeira achada recentemente. Bom, na verdade conhecida como T.S.O.O.L, essa banda sueca formada em 95 já foi indicada ao Grammy. Nunca tinha escutado falar. Tem 3 discos, e segundo fontes foi classificada como punk (?!?). É Rock n Roll da velha guarda na veia. Como é bom achar coisas assim. Mostra que o Rock, o velho Rock, nunca vai morrer!!! (no caso, essa música abaixo nem é tãão rock n roll assim ;) legalzinha)

Ten Ragas to a Disco Beat

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Coisas que você só acha vasculhando o site da Rough Trade. Disco de 82, é o que podemos dizer da cena underground disco da India, direto de Bollywood. Veja o que diz o encontrado:

Charanjit Singh's 'Ten Ragas To A Disco Beat' is quite easily one of the maddest records we've ever had in stock. It was originally made in 1982 by a Bollywood soundtrack composer, intending to capitalise on the disco phenomenon with a combination of centuries-old classical Indian Ragas set to a disco backing.

Paulo Flores

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Ano passado quando fui para Angola e Moçambique, tive contato com uma África realmente profunda. É bem difícil dizer em palavras. Uma África portuguesa, semelhantes na colonização, na língua, guerras mas com diferenças claras na forma de ser e pensar. O que mais me chamou atenção foi a cena musical. Já sabia que iria encontrar uma cena musical forte, mas impressionou. Em Angola, ritmos como o Semba, Kizomba e o Kuduru são os mais conhecidos entre nós, mas existem centenas de outros ritmos tradicionais e é exatamente aí que sentimos algo além. Um DNA sutíl, íntimo, que nos aproxima de alguma essência, que é difícil explicar. Inclusive, até com os ritmos da América Central. O que parece óbvio, pela questão da escravidão, mas é mais do que isso.

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Paulo Flores, foi um dos artistas que mais gostei. Nessa música ele interpreta Dorival Caymi "É Doce Morrer no Mar", mas sua música é ampla, vale a pena procurar saber. Procure mais músicas de Angola e Moçambique!

Cadbury

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Have Joy!!! Fantástica essa campanha!

Por mais que pareça impossível....

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Isn't it a pity?

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Isn't it a pity
Now, isn't it a shame
How we break each other's hearts
And cause each other pain
How we take each other's love
Without thinking anymore
Forgetting to give back
Isn't it a pity

Some things take so long
But how do I explain
When not too many people
Can see we're all the same
And because of all their tears
Their eyes can't hope to see
The beauty that surrounds them
Isn't it a pity

Isn't it a pity
Isn't is a shame
How we break each other's hearts
And cause each other pain
How we take each other's love
Without thinking anymore
Forgetting to give back
Isn't it a pity

Wolfmother - Violence Of The Sun

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Belíssimo som do Wolfmother!

Louis Jordan - Buzz me Baby

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Li esses dias que a valorização e a necessidade do passado na vida presente é uma consequencia de uma sociedade que não sabe o que esperar do futuro. Não sei exatamente se me encontro nesse grupo, possivelmente sim. Mas quem me conhece sabe que nunca deixei de gostar e valorizar o antigo, sem necessáriamente valorizar produções hiper-contemporâneas. Na verdade essa relação de tempo não tem muito fundamento para mim, coisas importantes são importantes não importa seu tempo de criação. Talvez as produções mais antigas tenham mais inocência, eram mais puras na sua essencia....talvez.... ;)

A verdade líquida

philip glass: metamorphosis 2

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Música para olhar para a parede e achar du caralho! ;)
Phillip Glass é sensacional. Interpretado por Branka Parlic

Se entender nesse mundo....

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Não é fácil. Me diz se é? Com toda a História do mundo nas nossas costas, com todo um estudo visceral que nos diz que não usamos nada de nossa capacidade, com tantos exemplos humanitários, me diz, como você sente? No famoso "vazio contemporâneo", no "vazio da pós-modernidade"?....em época onde estudiosos da Escola Francesa nos colocam nos chamados Tempos Hipermodernos? Ou na Era de uma liberdade, da revolução, evolução, involução, informação, comunicação, atenção, emoção? Para quem trabalha em marketing (no meu caso), não existe melhor e pior época.

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Melhor pois estamos nesse tal centro de mudança de comportamento violenta. O estudo antropológico é tão mais necessário que o entendimento econômico. O marketing é neurociência, é no fim das contas, procurar entender o que se passa na cabeça de um indivíduo, que hoje é muito mais capaz de criar movimentos, tal como Steve Jobs. O que quero dizer é, além do estudo das massas (do fluxo), das tedências macros, precisamos entender cada indivíduo. Isso para mim é fantástico, tanto misterioso quanto sedutor. Desconstrução.

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Por outro lado, o pior. Esse indivíduo está confuso. Esse mesmo fenômeno que promove a mudança, essa anarquia reprimida, também nos dá a sensação de agonia. Felizes são aqueles que ainda vivem em outro tempo, sim, vivemos em tempos de muitos tempos. Essa interferência técnico-ciêntífica-mercadológica, nem diria mais acadêmica, está nos infectando com o vírus do excesso. E se sentir confuso é um tiro na sua auto-estima....nesse estágio em que vivemos você não pode ficar confuso mais que 1 hora.

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Existe uma esquizofrenia, as vezes boa, as vezes ruim. Essa dualidade de sentimentos é que uma merda. (desculpe) É muita fonte, é muita gente querendo dizer alguma teoria ou descoberta que vai mudar ou explicar o mundo, são muitos novos termos, e olha você.....

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Em épocas assim, no meu caso, que estou aqui devagando sobre o nada, voltamos ao básico. Amigos, família, saúde....ter ou não uma TV HD, ou um IPhone, não vai fazer você uma pessoa melhor, nem mais feliz. É legal ter, claro, faz parte daquela colocação acima....mas a paz de espírito está em outro lugar. Se você a tem, great. Se lhe falta, cuidado..... ;)

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Eita post sentimental....haha. Se achar tudo isso uma bobagem também não tem o menor problema, então vamos fazer festa. ;)

Baby I’m Yours

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Outra boa música de pista!...porra que saudades da Calzone!

Breakbot - Baby I'm Yours (feat. Irfane) - HD from Ed Banger Records on Vimeo.

Kasper Bjørke

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Bom som do dinamarques Kasper Bjork. Boa para pista e para correr tbm :)

The Broken Hearts - Black Cat

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Encontrei essa bandinha legal. O clipe é muito bom.

Grite

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Gritar faz bem saúde!

Lisztomania at London Roundhouse

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Uma banda que me traz boas lembranças, apesar de nunca ter tido nenhuma razão para isso. Escutar o Phoenix é como andar em um parque ensolarado. Inclusive, eu estava em Londres nesse dia...e não fui. :(

Good Friday

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Slash - new song

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Incrível como a voz do Axel Rose parece encaixar certinho nessa música. Sonzeira do Slash like old hard rock times! By The Sword.

ah..a europa

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Um dia chego lá.

Mitológico

clinical, oh intellectual, cynical...............

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The Logical Song (by Supertramp)

When i was young
It seemed that life was so wonderful
A miracle, oh it was beautiful, magical
And all the birds in the trees
Well they´d be singing so happily
Oh joyfully, oh playfully watching me
But then they sent me away
To teach me how to be sensible
Logical, oh responsible ,practical
And they showed me a world
Where i could be so dependable
Oh clinical, oh intellectual, cynical

There are times when all the world´s asleep
The questions run too deep
For such a simple man
Won´t you please, please tell me what we´ve learned
I know it sounds absurd
But please tell me who i am

Now watch what you say
Or they´ll be calling you a radical
A liberal, oh fanatical, criminal
Oh won´t you sign up your name
We´d like to feel you´re
Acceptable, respectable, oh presentable, a vegetable!


At night when all the world´s asleep
The questions run too deep
For such a simple man
Won´t you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
But please tell me who i am, who i am ,who i am.

Ele não é humano

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Paco de Lucia é uma vaca!

Boo

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Primus

Para ser muito verdadeiro, como um baixista amador, nunca gostei muito de Primus. Primus foi na década de 90 uma banda mega venerada por ser estranha, sorturna, bizarra porém autêntica. Era uma banda alternativa de fato mas que estava sempre na MTV e coisas e tal. E a graça era o baixista Les Claypool, certamente um dos melhores do mundo no mundo anti-pop na época.

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Até hoje não sei se gosto. É uma coisa meio Tim Burton....hahah

Be Yourself

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Great Mash Up

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Não é o João Brasil, mas o tal MadMixMustang fez um belíssimo mash up!

Renascer

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É estranho. De repente de um dia para outro sua vida muda. Simples assim. Basta as vezes um sonho, as vezes o tempo lá fora, as vezes um resfriado, as vezes uma dorzinha.
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Nessa última semana passei por esses sustos que as vezes muda a perspectiva. Desses sustis que te coloca em estado de alerta profundo, desses que tudo parece ser pequeno, desses de reflexão séria sobre tudo e o todo.
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Bom, nas horas que passei indo para o hospital, as vezes lá sentado a espera de um exame, no olhar atento do médico. O mundo se vira a um pedido simples, querer saúde. E no pensar de o quanto fazemos e queremos fazer mal a nossa própria saúde, por nada. São nestes momentos que entendemos o quanto devemos cuidar da saúde, pois sem ela, nada tem forma, gosto e sabor.
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De matéria orgânica, água, enzimas, células, sangue e outros milhares de nomes esquisitos de que somos feitos, teimamos achar que nossas vidas é um filme, uma música, algo distante. Não somos, não é. Estamos próximos a algo muito destruidor, que é a própria vida.
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Agora que estou melhorando, posso não ter tido nada de mais, até porque não souberam o que tive, vou tentar me lembrar desses dias que o pior poderia ter acontecido, e celebrar cada dia poder viver a vida normal. Que estou convencido, já é o suficiente para ser feliz.
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Concerto De Aranjuez

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A clássica peça espanhola de Joaquin Rodrigo. Medieval, misteriosa, linda.

Big Japan

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Bom, estou sempre pensando em escrever sobre minha última viagem, mas não encontro um ponto de partida. É de certa forma muito difícil pois não são apenas palavras, mas sim reflexões, fichas que ainda tem que cair e muito.

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Mas se tivesse um ponto de partida, sem dúvida seria pelo Japão. Exatamente por ser o país que maior causa choque cultural.

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Viajar para o Japão é antes de tudo uma aventura que começa muito antes de pousar no aeroporto de Narita. No meu caso, que em ambas as vezes saí de Cingapura, a diferenciação do Japão versus os outros países da Asia é muito clara. Ao sobrevoar toda a região do sudeste asiático e apontar para o lado mais sul do Japão tudo começa a fazer um pouco de sentido.

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O Japão é, por questões geográfica e por questões culturais, um país isolado. Por isso sua cultura é tão distante, fechada em si, própria, pouco compreendida e misteriosa.

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Ao passar por cima do monte Fuji, o monumento natural mais explorado do Japão, faz pensar que sim, você realmente está ali. E quando as rodas do Boeing 777 da JAL encosta em solo japonês é difícil não se emocionar. Daí para frente tudo é diferente. Ao começar pelo aeroporto, bem diferente que possa imaginar, não tem nada de moderno, é somente simples e eficiente, assim como muita coisa no Japão.

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Narita fica 45minutos de Tóquio, e para chegar lá apenas por ônibus, que são do tipo executivo. Você o compra o ticket, espera na plataforma, e entre muito vai e vem, seu ônibus sempre chega exatamente na hora marcada. O metódico processo de vida Japonês fica ainda mais evidente, tempo e espaço, nada pode ser disperdiçado.

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Na estrada para Tóquio, não há nada de bonito, a não ser as plantações de arroz e das placas em Kanji. É quando começam os viadutos, o primeiro cartão-postal. E ao penetrar em Tóquio começa então a aventura.

Ariel Pink

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The Presets - Yippiyo Ay

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Are you ready for the new disco?

Good Friday

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Robert Cray

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The Forecast (Calls For Pain)

Street Art

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Foda hein?

A clássica em um clássico.

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Yinka Shonibare

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Conheci Yinka hoje numa reportagem da CNN. Sensacional!

Impressions

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A day in the life

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(Lennon/McCartney)

I read the news today oh boy
About a lucky man who made the grade
And though the news was rather sad
Well I just had to laugh
I saw the photograph
He blew his mind out in a car
He didn't notice that the lights had changed
A crowd of people stood and stared
They'd seen his face before
Nobody was really sure
If he was from the House of Lords.

I saw a film today oh boy
The English Army had just won the war
A crowd of people turned away
but I just had to look
Having read the book
I'd love to turn you on

Woke up, fell out of bed,
Dragged a comb across my head
Found my way downstairs and drank a cup,
And looking up I noticed I was late.
Found my coat and grabbed my hat
Made the bus in seconds flat
Found my way upstairs and had a smoke,
and Somebody spoke and I went into a dream

I read the news today oh boy
Four thousand holes in Blackburn, Lancashire
And though the holes were rather small
They had to count them all
Now they know how many holes it takes to fill the Albert Hall.
I'd love to turn you on

Jarvis Cocker

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Javis Cocker é um louco varrido, com um pé nos Talking Heads, tem uma pegada hype mas é um som divertido, com peso e me lembra muito os anos 80. Que não deixa de ser a tal tendência né?

4AD Sessions

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Conheci o label londrino 4AD pelo disco do Efterkland. É uma ótima dica para pesquisar bandas, artistas e músicas - conhecer a gravadora de uma banda que gosta. Normalmente o label serve como "filtro" e "avalista" de qualidade.

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Foi o que fiz com o 4AD e encontrei coisas bem bacanas. Encontrei também a 4AD Sessions. Tendo possivelmente o Abbey Road Studios como referência, a gravadora coloca seus artistas em versões de estúdio, com altíssima qualidade de captação, material bem editado, enfim só coisa fina.

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Tune-Yards soa bem experimental, vale escutar até o fim.

Street Art

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Mark Knopfler & Chet Atkins

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O Youtube realmente é fundamental! O country jazz de Mark Knopfler e Chet Atkins numa jam sensacional.

Simpsons Rocks

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Nonato Luiz

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Pouca gente conhece Nonato Luiz, mas este é um dos grandes violonistas brasileiros. Velho conhecido de grandes músicos, o cearense Nonato Luiz faz parte dessa camada artística brasileira, que por não praticar uma música "comercial" e ainda não estar no eixo Rio-São Paulo é mais um na multidão. Como todos esses, sua carreira internacional é, se possível, mais estável que no Brasil.

Boa sexta.

Astor Piazzolla - bbc live 1989

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Adios Nonino

London by me

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Passar 1 semana em Londres, de férias e curtindo como se não houvesse amanhã, tem preço e não é barato. Mas vale cada centavo. Viajar vem se tornando um vício para mim, depois de tantas andanças nesses últimos 6 meses pelo trabalho.

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Mas no caso de Londres foi férias mesmo. Tracei um quadrante e fui conhecendo os lugares mais importantes de cada um, visitando muitos museus, galerias, pubs, restaurantes e o melhor, lugarezinhos que jamais iria saber se não começasse a andar de forma aleatória pela cidade.

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Eu me perdia pela cidade, claro que com um mapa na mão sabia a região que estava, mas entrava nas ruelas e avenidas sem saber nada da região. Foi uma experiência sensacional.

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Londres tem uma pompa Real misturada com algo punk, uma sofisticação com um toque de rebeldia cool. Mas não é mascarada, é verdadeira. Londres é o que há.

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Essa foto eu tirei no meu último dia, em um domingo, quando estava indo para Brick Lane.

Spok Frevo Orchestra

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Enfim, um video de alta qualidade de música brasileira fora do eixo pop. Melhor ainda ser do Spok Frevo. Show realizado em Marseille na França em 2009, maravilha! A mais nova big band de jazz do Brasil, que já não é tão nova assim.

Poster Bacana

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Cidadão Instigado

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A banda de Recife Cidadão Instigado foi uma surpresa para mim. Na primeira audição torci o nariz mas foi escutando no repeat que a coisa ganhou outros rumos. A banda que é liderada por Fernando Catatau não é nenhum pouco nova, já está na estrada um bom tempinho.

Esse novo disco Uhuuu foi uma das trilhas da minha viagem. O post "Deus é uma Viagem" é referente a essa música.