sexta-feira, 7 de maio de 2010

Big Japan

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Bom, estou sempre pensando em escrever sobre minha última viagem, mas não encontro um ponto de partida. É de certa forma muito difícil pois não são apenas palavras, mas sim reflexões, fichas que ainda tem que cair e muito.
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Mas se tivesse um ponto de partida, sem dúvida seria pelo Japão. Exatamente por ser o país que maior causa choque cultural.
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Viajar para o Japão é antes de tudo uma aventura que começa muito antes de pousar no aeroporto de Narita. No meu caso, que em ambas as vezes saí de Cingapura, a diferenciação do Japão versus os outros países da Asia é muito clara. Ao sobrevoar toda a região do sudeste asiático e apontar para o lado mais sul do Japão tudo começa a fazer um pouco de sentido.
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O Japão é, por questões geográfica e por questões culturais, um país isolado. Por isso sua cultura é tão distante, fechada em si, própria, pouco compreendida e misteriosa.
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Ao passar por cima do monte Fuji, o monumento natural mais explorado do Japão, faz pensar que sim, você realmente está ali. E quando as rodas do Boeing 777 da JAL encosta em solo japonês é difícil não se emocionar. Daí para frente tudo é diferente. Ao começar pelo aeroporto, bem diferente que possa imaginar, não tem nada de moderno, é somente simples e eficiente, assim como muita coisa no Japão.
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Narita fica 45minutos de Tóquio, e para chegar lá apenas por ônibus, que são do tipo executivo. Você o compra o ticket, espera na plataforma, e entre muito vai e vem, seu ônibus sempre chega exatamente na hora marcada. O metódico processo de vida Japonês fica ainda mais evidente, tempo e espaço, nada pode ser disperdiçado.
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Na estrada para Tóquio, não há nada de bonito, a não ser as plantações de arroz e das placas em Kanji. É quando começam os viadutos, o primeiro cartão-postal. E ao penetrar em Tóquio começa então a aventura.

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