sexta-feira, 20 de junho de 2008

You want it all but you can't have it

O que fazer? Não sei. Mas tenho que fazer!! Esse é um diálogo que me acompanha desde muito tempo. Que grita em meus ouvidos todos os dias, todas as horas. Mas o que fazer? Não sei. Já tentei fazer, fui em frente, tive coragem, mas faltou teto e cama. Voltei a atrás, achei que o momento poderia ser outro. Essa era uma voz que dizia, paciência.

É difícil, pois paciência é sinônimo de ver a banda passar, as horas e os dias passarem e você se vê no mesmo estágio, parado e observando as coisas mudando. Andar para frente requer algo a mais. Andar para frente e fazer requer ainda muito mais.

Tive um sonho de realizar coisas minhas, andar sob os meus prórios caminhos. Deixar de lado a vida sistemática, com data e hora estabelecida. Engolhi o meu próprio sonho por uma questão de paciência. Mas as vezes, acho que é desculpa para uma possível incapacidade de fato. E nada mais frustante de que uma vontade interna de romper os limites da incapacidade e não ter meios, não ter instrumentos e não ter estrutura. Por isso o fator: paciência pode ser um conforto.

Vivo uma vida feliz, pois acho que sei viver. Achei um ponto de conforto. Mas não é o suficiente. Quero ser útil e crescer. Quero ser feliz assim, crescendo sem parar, fazendo grande, de valia romântica e com os pés no chão. Quero fazer e pertencer a algo construtivo, de valor para a alma e para o bolso.

Imagino sempre uma cena, onde tenho em minha frente uma tela, milhões de tipos de pincel e tipos de tinta. Mas o quadro continua vazio, meus braços não se mexem. Falta algo que não consigo encontrar. As vezes acho que é uma coisa tão somente simples que resume em duas palavras: disciplina e coragem.

Mês de julho: férias. Nada melhor do que um break na vida cotidiana corporativa para pensar a respeito ou melhor, não pensar a respeito. De repente o segredo está aí.

Viva a quem faz, viva para quem tem coragem.



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