.
Mas por indicação lá fui eu ao Musée Rodin. Lí muito pouco sobre Rodin, e descobri 2 erros: (1) como assim não leu sobre Rodin? (2) nunca vá à um museu específico sobre um artista sem ter lido o suficiente sobre sua vida e obra, vai fazer toda a diferença. A primeira grande descoberta foi realizar que Rodin não é tão antigo assim, sua obra é do fim do séc XIX e início do séc XX. O mundo da arte já se caminhava para o avant-garde e Rodin inaugurando uma nova linguagem para a escultura. E isso faz total sentido, pois de alguma forma existe uma relação entre a escultura de Rodin e os impressionistas, vou procurar saber.
.
Ok, lá fui eu, com pouquíssimas informações e dei de cara para um novo mundo que não tinha então descoberto. O Museu reúne as principais esculturas no jardim, são poucas se pensar em Rodin e um museu só dele (depois descobri que o museu tem mais de 6 mil peças, mas que não consegue colocar tudo a disposição do público). No entanto, as que estão no jardim já são o suficiente para Rodin mudar seu ponto de referência do mundo..rsrs
.
As esculturas de Rodin não são clássicamente perfeitas, pelo contrário, são mascadas, rasgadas, as vezes soturnas quando se olha com mais cuidado. Expressivas até dizer chega, as vezes parece que vão se mexer. Achei o resultado forte, denso, carregado de energia, intenso.
.
Três obras me chamaram muito atenção: Monument to the Burghers of Calais, The Thinker e The Gates of Hell.
.
Entre as três, The Gates of Hell é mais a sinistra, bizarra, mais forte e carrega nela as principais esculturas que depois foram feitas individualmentes, entre elas The Thinker,Three Shadows e The Kiss.
.
Não vou dar uma de entendido, mas é impressionante. Você sente o poder da obra. Foi inspirada no Inferno da obra Dante - Divina Comédia. Tem 6 metros de altura e 4 de largura com mais de 200 figuras que serviram de estudo para outras obras. É uma obra que, para mim, parece que foi o grande centro de experimentação de Rodin.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
escreva!