
Abro esse post dizendo que nunca fui à Inglaterra. Logo posso estar dizendo alguma bobagem, mas enfim, é o que acho.
O processo está acontecendo de forma lenta mas emblemática. A queda do Império Americano já é uma realidade em varias esferas, principalmente e a mais importante delas; a cultural. Salvo o cinema-pipoca, onde os EUA é realmente uma potencia incontestável.
Fora isso, foram necessários dois governos Bush(it), alguns filmes do Micheal Moore e centenas de cagadas políticas para que a soberba imagem americana fosse por fim jogada no lixo.
Nada contra os americanos, mas o eixo mudou.
O processo está acontecendo de forma lenta mas emblemática. A queda do Império Americano já é uma realidade em varias esferas, principalmente e a mais importante delas; a cultural. Salvo o cinema-pipoca, onde os EUA é realmente uma potencia incontestável.
Fora isso, foram necessários dois governos Bush(it), alguns filmes do Micheal Moore e centenas de cagadas políticas para que a soberba imagem americana fosse por fim jogada no lixo.
Nada contra os americanos, mas o eixo mudou.
No mundo da música dos EUA sai apenas Hip-Hop e Britneys, e pelo amor de Deus ne? A MTV, canal responsável pela difusão da música pop-americana ruiu. O que vem sendo produzido de bom nos EUA de bom é quase 80% referência da cena européia, vide Strokes e o LCD Soundsystem para citar dois simples e básicos exemplos. Assim como 1968, onde a cena da música era em Londres exportando Rolling Stones, Cream, Beatles e inclusive Jimi Hendrix, o ciclo está se repetindo.
A verdade é que ninguém mais aguenta a cultura americana! Já era aquela história de boné de time baseball, camisa do astro da NBA ou um moletom da NASA. O culto sobre esses símbolos viraram no mínimo saudosista ou de colecionador cult cafona. A moda do jovem é se vestir igual ao europeu, inclusive para os americanos. A estética é hype, e o hype é europeu. Ninguém quer mais ir morar nos EUA, muito menos fazer intercâmbio naquelas cidades mudas e escondidas no mapa do Texas. A rapaziada que ir morar em Barcelona, Londres e Amsterdam.
Se Londres perde para NY como a capital financeira do mundo, de certo é a capital desse ressurgimento ao culto europeu, onde tudo acaba lá. Irônico, pois a Inglaterra é o país que não usa o euro como moeda, símbolo emblemático da União Européia. O comentário é geral, a revista MAG desse mês fez um especial sobre o assunto, enfim todos aqueles que estão indo morar em Londres e os que estão voltando de lá, o discurso é o mesmo; se existe um lugar que é a fonte das coisas, é Londres! Se tiver que morar na Europa - é Londres. Bom, tirando a questão do clima, tudo certo, se o futuro de muitos cariocas poderá ser São Paulo ----- Londres!
No fim das contas a queda da cultura americana tem muitos pontos positivos. Afinal o europeu tem muito mais coisas a dizer e a falar que os americanos, nem precisa dizer os motivos. O futuro não está no Japão e sim na Europa.
Claro que a America é uma potência em vários aspectos, segmentos e mercados. Culturalmente ainda é muito forte, mas os sinais são claros. Mais uma crise financeira dessa, os EUA terá que arrumar outra guerra por aí, pois o império está ruindo mesmo. Não custa lembrar que a China terminou em primeiro lugar no quadro de medalhas nessa Olimpíadas, bobagem? Simbólicamente não.
Por hora também vale dizer, não vamos vangloriar a Inglaterra e nenhum outro país europeu de forma ufanista, a Historia está aí para dizer que nao existe nenhum santo.
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