
Eu conheço um pouco de aviões, pois desde criança queria ser piloto. Logo, nesses 31 anos aprendi muito coisa sobre eles e sobre os procedimentos de pilotagem. Viajar de avião para mim é uma experiência e diversão, às vezes. O que me deixa mais preocupado não é a possibilidade de arremeter, nem na decolagem nem na aterrissagem, mas são as condições metereológicas. Tempestades de fato me causam arrepios quando se está em vôo.
Nessa ultima viagem RJ-SP-RJ tive duas experiências, uma sim com tempestade e a outra inusitadamente com a quebra em pleno vôo do sistema automático de freios. Sim, imaginem o trauma do brasileiro por tudo que aconteceu no acidente da TAM.
Na ida RJ-SP, o tempo não estava bom. Ventava-se muito, claro sintoma de chuva, mas com algum céu azul no ar. Levantamos vôo tranqüilo, logo atingimos o top das nuvens para um vôo lindo sob o tapete de nuvens. Foi quando começou o procedimento de descida e adentramos na frente fria.
- “Senhores passageiros, estamos cancelando o serviço de bordo devido as condições metereológicas, pedimos que fiquem com os cintos atados para o maior conforto e segurança de todos”.
Amigos, quando vem essa mensagem é que o coro vai comer. O avião balançava, mas nada de mais, normal, nenhum solavanco. Da janela não dava para ver nada, apenas nuvens brancas, o que é um bom sinal. Quando a cor é de cinza para preta...preocupem-se.
-“Senhores passageiros, aqui quem vos fala é o comandante Seixas, estamos iniciando o procedimento de pouso, mas devido às condições metereológicas estamos alterando nossa rota. São Paulo tem o céu totalmente encoberto e nosso horário de pouso em Congonhas está previsto para 12:20”.
Eu do meu lado, me perguntava. Gente cadê esse terror todo que eu não vejo na janela? Aos poucos o branco absoluto das nuvens começa a abrir e vejo a cidade de São Paulo. Tempo muito fechado, e no fundo, sim a cena que eu não queria ver, um horizonte preto.
O avião faz manobras “duras” fazendo sentirmos a forca da gravidade para entrar na aproximação final. Por mérito do piloto, o avião pousa com segurança em Congonhas sem que tivermos passado por uma tempestade que desabou no exato momento em que o avião freia na temida pista de São Paulo. Ainda na pista, o mundo caiu em São Paulo. Na saída, o elogiei: Bela aproximação, foi calculado? Ele riu.... Mas claro que foi dada as manobras “duras” e necessárias que fez.
Pois bem.
SP-RJ: Tempo ótimo, sexta-feira tranqüila. Sem problemas no céu....será uma ótima viagem. E estava sendo, ate o sempre simpático comandante acionar seu serviço de voz:
-“Senhores passageiros, aqui quem vos fala é o comandante Maites da cabine de comando. Infelizmente nos informado através dos computadores de bordo, que o freio automático está acusando defeito. Vamos ter que realizar o procedimento de forma manual, que em outras palavras significa PE NO FREIO. Devido às características da pista do Santos Dummont, estamos alterando nossa rota para o pouso no Galeão, para maior segurança de todos”.
Precisa falar mais alguma coisa?
Nessa ultima viagem RJ-SP-RJ tive duas experiências, uma sim com tempestade e a outra inusitadamente com a quebra em pleno vôo do sistema automático de freios. Sim, imaginem o trauma do brasileiro por tudo que aconteceu no acidente da TAM.
Na ida RJ-SP, o tempo não estava bom. Ventava-se muito, claro sintoma de chuva, mas com algum céu azul no ar. Levantamos vôo tranqüilo, logo atingimos o top das nuvens para um vôo lindo sob o tapete de nuvens. Foi quando começou o procedimento de descida e adentramos na frente fria.
- “Senhores passageiros, estamos cancelando o serviço de bordo devido as condições metereológicas, pedimos que fiquem com os cintos atados para o maior conforto e segurança de todos”.
Amigos, quando vem essa mensagem é que o coro vai comer. O avião balançava, mas nada de mais, normal, nenhum solavanco. Da janela não dava para ver nada, apenas nuvens brancas, o que é um bom sinal. Quando a cor é de cinza para preta...preocupem-se.
-“Senhores passageiros, aqui quem vos fala é o comandante Seixas, estamos iniciando o procedimento de pouso, mas devido às condições metereológicas estamos alterando nossa rota. São Paulo tem o céu totalmente encoberto e nosso horário de pouso em Congonhas está previsto para 12:20”.
Eu do meu lado, me perguntava. Gente cadê esse terror todo que eu não vejo na janela? Aos poucos o branco absoluto das nuvens começa a abrir e vejo a cidade de São Paulo. Tempo muito fechado, e no fundo, sim a cena que eu não queria ver, um horizonte preto.
O avião faz manobras “duras” fazendo sentirmos a forca da gravidade para entrar na aproximação final. Por mérito do piloto, o avião pousa com segurança em Congonhas sem que tivermos passado por uma tempestade que desabou no exato momento em que o avião freia na temida pista de São Paulo. Ainda na pista, o mundo caiu em São Paulo. Na saída, o elogiei: Bela aproximação, foi calculado? Ele riu.... Mas claro que foi dada as manobras “duras” e necessárias que fez.
Pois bem.
SP-RJ: Tempo ótimo, sexta-feira tranqüila. Sem problemas no céu....será uma ótima viagem. E estava sendo, ate o sempre simpático comandante acionar seu serviço de voz:
-“Senhores passageiros, aqui quem vos fala é o comandante Maites da cabine de comando. Infelizmente nos informado através dos computadores de bordo, que o freio automático está acusando defeito. Vamos ter que realizar o procedimento de forma manual, que em outras palavras significa PE NO FREIO. Devido às características da pista do Santos Dummont, estamos alterando nossa rota para o pouso no Galeão, para maior segurança de todos”.
Precisa falar mais alguma coisa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
escreva!